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NOVEMBRO/2024
EDIÇÃO Nº 237

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Tom W. Kooper

Após perder a memória, professor de matemática conta como utilizou a literatura para recuperar as suas próprias lembranças e publicou romance a partir dessa experiência

ARTIGOS

A coragem de se olhar no espelho

Pergunto-me continuamente como é possível que grandes empresas se envolvam em escândalos de corrupção, considerando que os donos costumam ser pessoas respeitadas no mercado, seguidos por milhares de fãs e até protagonistas de best-sellers que se propuseram a desvendar os métodos que os levaram a tanto sucesso. A verdade é que muitas pessoas, grupos e instituições que se declaram éticas o fazem por uma necessidade de validar a própria imagem diante da sociedade e até de si mesmas. Não reconhecem seus erros por não conseguirem conviver com o fato de que são seres humanos falhos e limitados, incoerentes e paradoxais, como todos somos.

Amazônia: uma questão ecológica e humanitária

Há mais de duas décadas vivencio todos os dias o que é de fato a Amazônia. Quando me mudei do Rio Grande do Sul para a cidade de Rorainópolis (RR), encontrei uma floresta intocada. Representando a maioria do território amazônico, a minha nova morada contava com espécies de pássaros que sobrevoavam as castanheiras, bananeiras, açaís, pupunhas, andiroba, que se espalhavam pela paisagem. Mas esse cenário ficou cada vez mais raro. Hoje, testemunho profundas mudanças na região. Vivemos os tempos em que o maior bioma do mundo é ameaçado por desmatamentos, queimadas e garimpos.

Literatura a favor da inclusão

Quem os vivencia como parte integrante da jornada, compreende o poder que os livros exercem na vida. A cada página lida, somos transportados para mundos, personagens, cenários e emoções diferentes, onde desenvolvemos a empatia, nos tornamos mais compreensivos, respeitamos as diferenças, além, é claro, de nos tornamos pessoas mais críticas, conscientes e letradas. Então, se por meio dos livros somos capazes de evoluir como pessoa, por que não usar a literatura a favor da inclusão? Para mim, o Brasil está longe de ser um país inclusivo. Aquela famosa frase “muito se fala e pouco se faz” se aplica perfeitamente na sociedade em que vivemos.

Saúde mental: um convite à mudança

Será que somos capazes de olhar para a nossa essência? Capazes de enxugar nossas necessidades em vez de continuar agregando mais e mais demandas? Sentimos a obrigação de explicar tudo a partir do mundo externo, pela perspectiva de sempre se manifestar para que o outro nos veja ou nos entenda. E, com certeza, esse peso fica maior quando não sabemos lidar com as situações e os desafios diários. Será que conseguiremos em algum momento perceber que precisamos estar alinhados com nós mesmos antes de manifestar algo?

COLUNISTAS

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